segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Estudo da poesia de Fernando Pessoa
A poesia é a única parte da literatura que não tem uma definição apropriada de maneira geral, ela é tão antiga quanto à sua existência. Você saberia responder o que é poesia? Para que serve a poesia? Ou então, por que muitos tentam e só alguns conseguem criar poesias? Para provar a antiguidade dessas questões, existe o livro A República, de Platão, no qual o filósofo grego debatia estas questões levantadas no começo do parágrafo.
Uma das definições da poesia vem do termo latim poēsis, que, deriva de um conceito grego. Trata-se da manifestação da beleza ou do sentimento estético através da palavra, podendo ser sob a forma de versos ou de prosas. Em todo o caso, o seu emprego mais usual está relacionado com os poemas e com as composições em verso. Tomado de: http://conceito.de/poesia
Ao falarmos da poesia existem muitos nomes que farão referencia imediata com este estúdio, mas, na língua portuguesa existe um homem que foi capaz de mudar os pensamentos e as caraterísticas de grandes poetas, leitores e inclusive escritores dos séculos passados; esse poeta leva como nome Fernando Pessoa, escritor, tradutor e poeta vanguardista.
Por um lado, a poesia pode ser evolutiva porque ela vai sempre depender de quem a escreve, neste caso fala-se de Fernando Pessoa e Alberto Caeiro, num referente de três poemas: Quando vier a primavera, A morte chega cedo e O menino de sua mãe; nos quais as ideias podem parecer semelhantes e inclusive ter um fio condutor parecido, mas a intenção e os sentimentos são mostrados de maneiras diferentes.
Quando vier a primavera, é um poema escrito por Alberto Caeiro, um dos heterônimos de Fernando pessoa, no qual o tema principal é a morte, uma morte diferente, uma morte que a pessoa já conhece uma morte aceite, uma morte cheia de vida por nela o processo natural esta composto pelo processo evolutivo da humanidade; é isso o que o poeta mostra em cada verso e em cada uma das palavras utilizadas.
A morte chega cedo, neste poema Pessoa fala de maneira objetiva da vida e da morte que muitos tendem a ignorar. Não importa a classe social ou a raça ou o amor pela vida, um dia todos falecem, pois a morte chega cedo. As pessoas podem viver hoje e falecer amanha, pois a morte é imprevisível e uma das piores coisas em morrer é acabar a vida sem ter feito o que mais queríamos, e é justamente isso o que o autor quer dizer-nos, o que eu também poderia nomear de Carpe Diem em lati, pois, às vezes temos de viver como se fosse o ultimo dia.
O menino de sua mãe, é outro dos poemas fortes de Pessoa no qual pode-se ver: a presença da vida, a dor da família, a juventude do menino e a morte já materializada; além disso, percebe-se a presença da mãe em cada uma das linhas, pois, só uma mãe poderia relatar a perca de seu filho. Não obstante, também poderia ser o próprio Pessoa quem pode estar falando da sua via e de como a juventude que ele tinha foi desaparecendo.
Por outro lado, estão as caraterísticas de cada poeta, neste caso Pessoa caracterizava-se por: mostrar uma identidade perdida, ter consciência do absurdo da existência, apresentar a  sinceridade, fingimento, consciência, inconsciência, sonho e realidade, mostrar a  oposição dos sentimentos, dos pensamentos. Além disso, ele mostrava o anti-sentimentalismo através da  intelectualização da emoção e por ultimo a auto-análise que ele deixava em suas obras.

Enfim, a poesia vai mostrar sempre distintos aspectos que possam ser diretos ou indiretos, mas os sentimentos sempre farão parte dela; justo isso nos mostrou Pessoa, e, sobre tudo está presente a aceitação da morte e o gozo da vida para não ter coisa alguma de que se arrepender. 

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